terça-feira, 5 de março de 2013

Conta do Anonymous no Twitter é hackeada





Nem mesmo o Anonymous escapa de ataques hacker. O perfil @Anon_Central, mantido pelo grupo no Twitter, e que conta com mais de 160 mil seguidores, ficou “sequestrado” por pelo menos três horas nesta sexta-feira (21). Segundo a reportagem da BBC, o grupo hacker Rustle League, que não é muito conhecido, assumiu a autoria.

Apesar do ataque, o grupo “rival” se limitou apenas a divulgar mensagens promocionais da sua própria causa. Para Graham Culley, especialistas em segurança da empresa Sophos, um “falha humana” pode ter sido a principal causa da descoberta da senha. “O Anonymous pode ter usado senhas muito fáceis de serem descobertas ou usaram a mesma senha para acessar múltiplos sites e redes sociais”, destaca.

Durante essa semana, invasões em perfis conhecidos na rede social acabaram se tornando notícia nos principais sites de tecnologia do mundo. A rede de fast food Burger King, o empresário Donald Trump e o apresentador Jeremy Clarkson foram alguns dos usuários que tiveram as suas contas invadidas.

Anonymous publica dados de mais de 4 mil executivos de bancos dos EUA





O suicídio de Aaron Swartz, gênio da computação e ativista dos direitos da internet, parece ter mexido com os brios dos integrantes do grupo Anonymous. Após invadirem computadores do governo norte-americano na semana passada, eles agora divulgaram informações sobre mais de 4 mil executivos e diretores de instituições financeiras dos Estados Unidos.

O ataque, de acordo com eles, faz parte de uma operação – a chamada “Operation Last Resort”, que pode inclusive ser acompanhada pelo Twitter oficial do movimento. Para deixar a ação ainda mais evidente, o grupo postou as informações em um site do próprio governo do país, utilizando a página do Centro de Informações de Justiça Criminal do estado de Alabama (Alabama Criminal Justice Information Center) para revelar todos os dados.

De acordo com o Anonymous, as informações divulgadas incluem endereços residenciais, contas de email, senhas, telefones pessoais, entre outros. Os alvos do ataque são executivos, diretores e diversos outros ocupantes de cargos de chefia em bancos de pequeno, médio e grande porte dos Estados Unidos.