sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Esse é o Brasil...



Esse é o país de todos, um país onde o cidadão morre sem atendimento médico ou, quando o consegue, é desrespeitado; mal atendido; criminosamente ignorado ou mesmo abandonado à morte em uma maca fétida num canto superlotado de um hospital sem médicos e sem estrutura básica que foram convertidos em verdadeiras máquinas de matar e centros de extermínio pelo país a fora. – ainda criticam os nazistas – quando na pratica vivemos em campos de extermínios comandados pela elite que eliminam seres humanos lentamente com seu sistema burocrático. O país onde 10% da população é completamente analfabeta e 74% dos adultos são analfabetos funcionais. Além disso, mais de 80% dos habitantes não dispõem de “luxos” como água encanada e esgoto tratado; devendo pisar em seus dejetos para entrar e sair de casa.


Este é o país onde os criminosos trafegam pelas cidades impunemente, onde a polícia é mal aparelhada; mal paga e é completamente infestada pela corrupção. Apenas 5% dos crimes são investigados e destes; só 3% chegam a se transformar realmente em um processo judicial. Mesmo quando são punidos; os criminosos possuem tantas regalias legais – politico de colarinho branco - e são tratados com tanto paternalismo que pouquíssimos ficam realmente presos pelos seus crimes – por mais hediondos que tenham sido.

Esse é realmente o pais de todo?

Pense nisso.

http://www.visaopanoramica.com/2010/12/13/brasil-prioridades-e-as-coisas-engraadas/



Como diria o Zé Ramalho: Tô vendo tudo! Tô vendo tudo!

Que sociedade é essa? Pergunto-me... Triste realidade.

As pessoas confundem educar com o cuidar, as crianças são lavadas, enxugadas, vestidas, alimentadas e largadas. Ao “Léo” assistem agressões, futilidades, promiscuidades. Ao repetir tais comportamentos são oprimidos. Sem orientação familiar (educar por valores dá trabalho, acham que a criança já deveria nascer bem comportado, cidadão crítico, solidário!!) chegam na escola, com professores despreparados, ou incapazes de dar conta de trinta e tantas crianças sem acompanhamento familiar. As dificuldades emocionais juntam-se às de aprendizagem, as reações são negativas, vão desde a total omissão à apologia a malandragem, bandidagem, reflexo de suas inseguranças. Na melhor das hipóteses chegam no ensino fundamental lendo, sem maiores entendimentos, mas na verdade a maioria só consegue tirar do quadro e lê pausadamente. Então eles conhecem as políticas públicas de melhoramento educacional, ao serem cobrados para lerem os textos eles dizem que não sabem ler, o professor recorre a supervisão escolar que diz não poder fazer nada. O resultado são notas baixas e a cobrança em cima do “sofressor” – Por que essa nota baixa? Passe outro trabalho, mude a metodologia (Aprove o aluno!). Os sabidos logo aprendem os macetes, - Vocês falam, mas no fim do ano a gente passa. Hoje em dia a obrigação do professor é segurar os alunos em sala de aula, enquanto o aluno não sofre nenhuma cobrança, eles faltam, não estudam, bagunçam, desrespeitam, bagunçam mais. A escola pública reflete a sociedade que está emperrada na corrupção e no favorecimento pessoal.

“As nossas instituições perderam a razão de ser, a educação não educa e a política não politiza” Darcy Ribeiro

Escrito por: Rayanne Bezerra

Educação com politicagem da nisso...


terça-feira, 2 de agosto de 2011

O coronelismo do seculo 21



No mundo da “democracia” quem não reza a cartilha conformista dos lideres oligárquicos tem sua mente aprisionada pela lei que eles domesticam ou pelo dinheiro que eles desviam para te comprar. Tais práticas coronelistas ficam bem visíveis quando voltado para as cidades do interior, onde o poder dos “coronéis” está à solta. E o povo cada vez mais silenciado pelas vias citadas anteriormente. Mas o caro leitor pode questionar, mas na democracia temos uma oposição para quebrar esse ciclo?! La vai a “grande novidade”, esta oposição se vende mais fácil de que uma prostituta – e olha que dependendo do ponto de vista está tem mais dignidade do que a tida oposição. Diante de um cenário tão simples onde as vozes são silenciadas pelo dinheiro ou pela lei da burguesia, o povo continua preso no seu mundo de ignorância e miséria.