De quatro em quatro anos acontece um fenômeno chamado campanha eleitoral. Um cidadão consciente de seu dever se vê diante de sua principal e mais importante tarefa: o voto. Uma escolha impensada pode implicar em prejuízos para todos na comunidade.
Analisando como esse fenômeno acontece nos deparamos com a ressurreição, algo extraordinário, pessoas que já foram dadas como mortas retornam do além e como por um milagre voltam muito melhores. Durante certo período é só o que se ouve: “amigo fulano, amigo sicrano”; “eu que sou honesto e trabalhador”; “eu que amo o meu povo”. Para comemorar o milagre da ressurreição eles organizam grandes festas, falando de união, amizade, progresso e prometem, prometem, prometem, mas é só.
Por trás de toda essa mudança está a ganância pelo poder, os nossos queridos finados começam a atacar uns aos outros, sendo que no céu estavam todos unidos. A palhaçada é total, o público vai ao delírio com a interpretação de cada um, todos com doutorado em esculhambação. O público é como uma criança que recebe um doce sem pensar na dor de barriga que virá. A cidade é como uma velha meretriz, cheia de maquiagem para esconder a idade e enganar assim o cavalheiro embriagado.
A conseqüência desse fenômeno é a pobreza da nossa gente que não tem dignidade para viver, precisamos, principalmente, de uma melhor educação e de uma melhor saúde. Devemos cobrar isso dos nossos governantes, vamos nos fazer atuantes nessa luta contra o descaso público e a corrupção, acabando de uma vez com o cidadão ocioso que existe dentro de cada um de nós. Só assim alcançaremos um futuro melhor para o nosso país.
Escrtito por: Rayane Bezerra
Além de escrever bem ela é minha amiga
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